Jéssica Yamada não compreende escolha de Gui Lin para os Jogos de Londres 2012.
Lincon Yasuda revela motivos que o fizeram definir a última integrante da equipe brasileira
01/06/2012 16:43 - Atualizado em 01/06/2012 16:52
Por Francisco Junior
RIO
RIO
Jéssica Yamada
Cinco anos suando por um objetivo e ele acaba nas mãos de uma “estrangeira”. Durante esse período, Jéssica Yamada parou de estudar para se dedicar exclusivamente ao esporte, esperando representar o país nos Jogos Olímpicos de Londres. Ela era a mais cotada para completar a equipe de tênis de mesa que vai disputar os Jogos Olímpicos de Londres. Porém, a chinesa Gui Lin se naturalizou e foi a escolhida para ocupar a vaga. Apesar de o treinador Lincon Yasuda ter explicado os motivos, a atleta paulistana admitiu estar bastante chateada com a situação.
- Ele (Lincon Yasuda) me explicou as razões e pontos de vista dele, eu respeitei tudo, mas não compreendi. Fiquei bastante chateada. Afinal, são as Olimpíadas, só ocorrem de quatro em quatro anos. É o sonho de todo atleta. Quando decidi me dedicar 100% ao esporte, minhas principais metas eram os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e o do Rio de Janeiro 2016 – desabafou.
Veja mais: Chinesa naturalizada e Thiago Monteiro são convocados para Londres
Integrante das seleções de base desde 2001 e da adulta desde 2009, Jéssica está buscando forças na família e nos amigos para conseguir superar o momento difícil. A atleta explica que participou de todo o ciclo olímpico (Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos, Mundias por equipes, Pré-Olímpico, entre outras competições). O último bom resultado foi o título de campeã Latino Americana individual e por equipes neste ano. Por esse motivo, ela não entende a escolha da chinesa recém-naturalizada brasileira.
- Infelizmente, não sei dizer o que motivou a decisão deles. Minha família e meus amigos estão me dando força para seguir lutando. Estou passando por uma fase bastante dura em minha carreira. Mas, vou voltar com muita força para brigar por uma vaga para 2016 – contou.
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Também em entrevista exclusiva ao AHE!, realizada por telefone, o treinador Lincon Yasuda lembrou que o critério para a escolha não é o ranking mundial – Jéssica está melhor posicionada (247ª), em comparação a Gui Lin (258ª).
- Dizem que ela (Gui Lin) não estava disputando campeonatos. Mas, a Gui Lin jogou o Torneio Aberto por mais de um ano e meio. Ela estava sempre viajando e participando de tudo. As duas estavam com um treinamento igual. Para quem fica de fora é difícil. Mas, a vida de esportista é assim – analisou.
De acordo com Lincon, a escolha de Gui Lin para completar a equipe não vai influenciar no entrosamento das atletas. Ele garantiu que Lígia Silva, Carolina Kumahara, Jessica Yamada e Gui Lin estavam trabalhando em conjunto. Enquanto revela que a Confederação já trabalha para preparar a chinesa naturalizada brasileira para 2016, o treinador deixou escapar um conselho para Jéssica.
- O ambiente entre as atletas é muito bom. Além de apostarmos na Gui Lin para os Jogos de Londres, vamos dar experiência e trabalhar a atleta para 2016. Contamos com ela para a competição no Brasil. A Gui Lin venceu uma top 100 no ano passado e ficou próxima de outra vitória neste ano. A Jéssica é jovem e tem a oportunidade de treinar cada vez mais para não depender de critérios técnicos – finalizou.
Veja mais: Ancestrais inspiram equílibrio na vida pessoal e esportiva de Kumahara
- Ele (Lincon Yasuda) me explicou as razões e pontos de vista dele, eu respeitei tudo, mas não compreendi. Fiquei bastante chateada. Afinal, são as Olimpíadas, só ocorrem de quatro em quatro anos. É o sonho de todo atleta. Quando decidi me dedicar 100% ao esporte, minhas principais metas eram os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e o do Rio de Janeiro 2016 – desabafou.
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Integrante das seleções de base desde 2001 e da adulta desde 2009, Jéssica está buscando forças na família e nos amigos para conseguir superar o momento difícil. A atleta explica que participou de todo o ciclo olímpico (Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos, Mundias por equipes, Pré-Olímpico, entre outras competições). O último bom resultado foi o título de campeã Latino Americana individual e por equipes neste ano. Por esse motivo, ela não entende a escolha da chinesa recém-naturalizada brasileira.
- Infelizmente, não sei dizer o que motivou a decisão deles. Minha família e meus amigos estão me dando força para seguir lutando. Estou passando por uma fase bastante dura em minha carreira. Mas, vou voltar com muita força para brigar por uma vaga para 2016 – contou.
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Também em entrevista exclusiva ao AHE!, realizada por telefone, o treinador Lincon Yasuda lembrou que o critério para a escolha não é o ranking mundial – Jéssica está melhor posicionada (247ª), em comparação a Gui Lin (258ª).
- Dizem que ela (Gui Lin) não estava disputando campeonatos. Mas, a Gui Lin jogou o Torneio Aberto por mais de um ano e meio. Ela estava sempre viajando e participando de tudo. As duas estavam com um treinamento igual. Para quem fica de fora é difícil. Mas, a vida de esportista é assim – analisou.
De acordo com Lincon, a escolha de Gui Lin para completar a equipe não vai influenciar no entrosamento das atletas. Ele garantiu que Lígia Silva, Carolina Kumahara, Jessica Yamada e Gui Lin estavam trabalhando em conjunto. Enquanto revela que a Confederação já trabalha para preparar a chinesa naturalizada brasileira para 2016, o treinador deixou escapar um conselho para Jéssica.
- O ambiente entre as atletas é muito bom. Além de apostarmos na Gui Lin para os Jogos de Londres, vamos dar experiência e trabalhar a atleta para 2016. Contamos com ela para a competição no Brasil. A Gui Lin venceu uma top 100 no ano passado e ficou próxima de outra vitória neste ano. A Jéssica é jovem e tem a oportunidade de treinar cada vez mais para não depender de critérios técnicos – finalizou.
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Fonte: http://www.ahebrasil.com.br/
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